sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Olha eu aí!...voltei!
Quem achava que eu tinha desistido, enganou-se redondamente - ou talvez quadradamente - e vai ter que me engolir qual naquele comercial de cerveja hoje já meio antigo...como se houvesse alguma novidade neste segmento específico da publicidade carioca - a tal 'Zeca-hora' - cá pra nós, a melhor é a que ele faz o que sabe, cantar samba - como garoto-propaganda pode até impulsionar as vendas mas, pra mim, fica um pouco demais...sempre a mesma coisa - até simpático, mas já deu o que tinha que dar. E dos outros, só mesmo dando um desconto para 'a boa' da Juliana Paes, que também já saturou com o mesmo duplo sentido de sempre - a mala sem alça da última peça é meio que sintomática do que está virando.
A propósito, sou fã de quem (ou da equipe) que produz a(s) campanha(s) do Hortifruti, aí a coisa é realmente criativa, renovadora, instigante - me dá sempre prazer ver uma peça nova, inteligente, vendendo o peixe (no caso, os legumes e verduras) com o maior bom gosto e inventividade.

Voltando à minha ausência textual de quase três semanas, só eu sei como passei este mês com as contas sem conta correndo atrás de mim - acordado ou mesmo dormindo - como cães furiosos modendo meus calcanhares, recadinhos sempre mal disfarçando a voracidade dos credores...mas eis-me aqui, pronto para falar mais besteiras com a maior desenvoltura.

Dentro de mais alguns poucos dias, urdirei um texto mais longo e substancioso. Hoje é só para dar um alô e dizer que estou vivo (ao contrário do que possa perecer), nada morto (ao contrário do que possa parecer).

À bientôt!

recebi do Alessandro Penezzi, músico de São Paulo, três CDs: um que tem o
nome dele e dois outros em que ela atua - no Trio Quintessência e no Quarteto
Choro Rasgado - o cara é um violonista/compositor sensacional, primeiríssimo
time! É o tal incompreensível /inadmissível hiato cultural do Rio para com SP
que faz com que se perca coisas desse altíssimo nível!

domingo, 9 de setembro de 2007

Já quase uma semana sem eu falar umas bobagens, estou preocupado - sempre me ocorrem aos borbotões, mas pouco as anoto e mais raramente as transcrevo...por que será?
Acho que é mais por falta de tempo mental do que de idéias.

Por exemplo, eu não consigo compreender porque o cupido foi errar as setas, deixando de levar ao altar Diogo Mainardi e Fernanda Young - que me perdoem os respectivos cônjuges da dupla, nada contra esses, mas os dois citados formariam o casal ideal, sem igual, figadal, etc. e tal...

Pensei também em criar uma coluna chamada "blo-bla-bla" (sim, seria o bla-bla-bla no blog da blague) - que tal?...compliquei demais?...acho que não. O criador sou eu, criei, tá criado. E fim de papo.
Quem quiser deitar falação, o espaço está franqueado.

Tenho escrito vários textículos reunidos numa coleção em aberto chamada "Minimal necessário" - já publiquei alguns destes 'drops' de sabores diversos num livreto...e por que não continuar publicando aqui?
Alguns exemplos:
"Forró do bão": roça-roça na roça
"Briga na Feira": rabo de arraiá
"Necking Henry": 'nabi' rato no rabinato
"Script-tease" - o escritor desnudou-se para os leitores
"Mestiçagem": Marcelo Cunha e Marcela, a cunhã
"Jogo duro": um rebelde com causa em plena andropausa
"Férias na estância": onde bois e turistas pastam em consonância
"Transição planetária": oxiGênesis
"Unplug me": fui 'lounge' demais!
"Você é um 'origami' quase perfeito - só lhe falta dobrar a língua" (já publicado).

Bem, ficam estes dez para dar início ao que tenciono tornar regular para não endoidar nem acumular pequenas reflexões cotidiárias, espasmos costumeiros - tendência interior a tornar sucinto o que sinto.
Na próxima edição, queiram ou não, outros virão!

Mais uma seção aberta: "Natureza dos Sons".
Aqui pretendo falar das últimas novidades musicais (CDs) que me tiraram do sério (embora isto não seja lá tão difícil - como vocês já devem ter notado - no caso de música é sim, para me chapar, tem de ser algo realemente especial).
Claro que haverá casos em que minha opinião não baterá com a sua, mas eu não tenho a menor pretensão de ser unanimidade nem de ser o fiel da balança.
É minha opinião, se você quiser pagar para ver (ou melhor, ouvir, no caso)...

"Redemoínho" - Paulo Freire (inst.)
"Pra Marte" - Maurício Pereira
"Cartas brasileiras" - Léa Freire (inst.)
"Juliana samba" - Juliana Amaral
"Con el permiso de Bola" - Francisco Cespedes y Gonzalo Rubalcaba
"Soul & Bossa" - Lisa Ono (edição japonesa) - com arranjos de Dori Caymmi,
Romero Lubambo e Mario Adnet.
"Sivuca Sinfônico" - Sivuca e Orquestra Sinfônica de Recife.

Claro que tem inúmeros outros excelentes lançamentos, mas dos que me chegaram às mãos, destaco esses..

E mais não digo.

Até a próxima!!!











segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Tô de saco cheio de sempre prometer que vou começar a falar 'sério'/ sem tanta seriedade, ou melhor, fazer das blagues o motor do meu blog - isto depois de ver, numa publicação da prefeitura carioca - datada do mesmo mês (julho) que lancei, ainda que em caráter provisório, o meu 'blog da blague' - com o título 'a blague do blog' - é coincidência demais, pois não? Pois sim! Enfim, que seja...ou não...vale o registro.

Outro dia conversando com meu dileto amigo Salgado Maranhão, com quem troco, quase que diariamente, por telefone, impressões sobre fatos marcantes do cenário tragicômico da nosso tanto provinciano quanto metido a glamouroso balneário, nosso país surreal, nosso planeta claudicante...e, via de regra, além de trocarmos impressões num tom sério, fazemos algumas blagues, trocadilhos, enfim, tentamos elaborar, pelo humor, as mumunhas, misérias, mediocridades com que temos de conviver, nós mesmos parte delas...aliás, sempre renovamos nossa auto-crítica, o caráter de nos reconhecermos também ridículos, num certo sentido, pela própria efemeridade e pequenez de nossa curta existência...bem, outro dia, realizei que deveria ter um espaço onde poderia colocar essas reflexões - não só nossas, mas de tantos outros afins - onde todos pudessem ter acesso e, por que não, também se pronunciar, colaborar, se colocar...

Voltando ao Salgado, comentando ele sobre a miserável casta dos chamados "intocáveis" na Índia, pessoas que trabalham recolhendo fezes de uma casta 'superior' para gerar energia - e que são deprezados, pelos mesmos cagões, em função do trabalho que realizam - certas vezes têm de falar de costas com seus 'fornecedores', que os desprezam, que dirá serem tocados por estes...daí a denominação "intocáveis"- o Salgado, a despeito do dramático, quase desumano da situação, cunhou uma expressão que achei ótima: eles produzem "combostível"...bingo!!!
E como este procedimento (bastante razoável) não é realizado só na Índia, mas em vários outros países, penso que deveríamos implementá-lo no Brasil, onde tem muita gente fazendo merda (no mais amplo dos sentidos), concordam?

A propósito, orgulhosos do nosso combustível alternativo, poderíamos fazer um slogan cívico: "Etanol...Êta nóis!". Que tal a idéia?
(Atenção, eventuais espertalhões, se usarem quero o meu!!!)

Recebi dia desses um e-mail que achei que cabe bem aqui (dando sequência e , ao mesmo tempo, colocando uma pá de cal nos meus textos sobre o PAN e a vila- cidade-sede): "passada a temporada do ouro, da prata e do bronze...voltamos ao chumbo!!!". E haja munição e bala perdida!...difícil é achar o caminho para desviar dos desvairados projéteis...

Li num jornal, lá se vão umas duas semanas, uma entrevista do Eliezer Batista, em que ele cunha a chamada Nova Era como "New Was". Achei brilhante! Já pode ser 'blagueiro' como nós.

Será que procede a afirmativa que "o Rio só tem duas estações: verão e...inferno"? Isto só pode ser uma campanha para difamar nosso querido rincão - afinal, estamos passando por um "inverno rigoroso" este ano - que o digam as encapuzadas criaturas que trafegam qualquer dia que o termômetro baixa dos 20 graus (positivos)!!!...rs...imagine se morassem na Gelândia - tradução literal da Iceland/ Islândia, terra da cultuada Björk!

Agora que a mania, aqui vai o nosso "quizz" (será com um z ou dois? tanto faz, é o tipo da expressão pedante de colonizado que se quer culto):
- "por que as pessoas tossem tanto em concertos?"...é realmente irritante, senão
enlouquecedor ir assistir um concerto, show ou peça teatral e as pessoas terem
seus acessos de tosse sempre que há um intervalo, senão durante todo o enredo -
pode ser um problema recorrente de saúde, tique nervoso ou mesmo falta de
educação, mas nada justifica - se tem problema ou tique, leve um lenço e abafe
suas expressões de desconforto, ao invés de externar seus maus bocados de tosse
e irritação bronco- faríngica, que acabam irritando é quem está querendo ouvir
quem está se apresentando, sem falar no próprio artista - penso que num Theatro (com Th) Municipal, seria de bom alvitre serem distribuídas pequenas doses de xarope e/ou calmantes na entrada ou ainda, medida mais enérgica, retirar os recalcitrantes do recinto para atendimento médico numa enfermaria onde a vítima-algoz continuaria a ouvir/ver, numa TV, o concerto, mas sem estar mais atrapalhando quem não tem ouvido nem saco para ficar sendo interrompido por tossidores - ah, a burguesia brasuca!...sem nem este discreto charme!...que dirá etiqueta! Podem até me chamar de fresco ou neurótico, talvez eu até aceite a segunda hipótese, mas não mudo de opinião.
O 'jet set' caboclo é mau educado!!! E não adianta vir com diploma de colégio na
Suiça e similares - a "grossesse" não depende disso...
A propósito, lendo outro dia um texto de Tavinho Paes no "Cronópios" (muito bem recomendado a mim pelo amigo Val...Deville), ele transcreve uma citação do poeta Kairo Trindade parafraseando Castro Alves: "a praça é do povo...menos o palanque e o microfone". Bela sacada, oportuna, atualíssima!

Por falar em Z, o sempre inteligente Zeca Baleiro, lançou há pouco um CD com participações dele em vários projetos, com o sugestivo nome de "Lado Z".


E ainda falando sobre o Zeca, acho que, ao contrário do que foi falado acima sobre a tosse de alguns quando o silêncio se faz necessário, concordo com ele que, em certas ocasiões, temos mais é que se fazer muito barulho para que as pessoas nos ouçam e não nos cooptemos com certos "cansados" idiotas silenciadores, vis deturpadores de consciências. Findo o show, Zeca trajava uma sugestiva camiseta onde estava escrito: "I can say". Na mosca!

Está em vias de se tornar oficial uma nova Associação - assim como a A.A.A. (Associação dos Alcoólicos Anônimos"), a A.N.A. (Associação dos Neuróticos
Anônimos") e outras, está se formando a A.M.A. (Associação dos Maconheiros Anônimos) - só um detalhe, ninguém terá número de carteira ou compromisso de horário...pra não ter que se lembrar de alguma coisa - para evitar problemas maiores, recomenda-se o participante só acender seu baseado depois do término das reuniões...o lema dos associados será: "um(zinho) por todos, todos futum!"

Avacalheiros, saibam que o seu Réunan não poderá ficar incollorme!

Um africano: Idi Amin Dadá
Um brasileiro: Vinde a mim.Vavá (irmão do da Silva que não sabe de nada)

E a máxima das máximas (publicada há não muito tempo na grande imprensa):
"Que me perdoe meu sogro (Chico Burque), mas o maior compositor do Brasil não é ele, mas sim Michel Sullivan" (Carlinhos Brown).

Com esta "pérola", encerra-se a "histó(é)rica" edição de hoje.

Ainda carente de bons textos e boas tiradas, pelo menos me sinto mais aliviado, está aberta a temporada de blagues!!!