segunda-feira, 30 de julho de 2007

PAN...PAN...PAN...PAN!!!...
(Até tu, Beethoven?)

Aaacccaaabbbooouuu!!!...ecoa a exclamação do comentarista-mór das Organizações ....
Fim de festa!... Bueno, meno male, Galvão! Não liga não para os que dizem que você é "uma das viúvas" do Ayrton Senna, além da Galisteu...esse povo tem é inveja do seu contrato de muitos milhões com a RG, para ser o animador (MC) de toda e qualquer festança esportiva - desta vez ladeado pelo hiper emotivo grandalhão Oscar e a super lacônica 'mignon' (em termos) Hortência - mesmo quando qualquer equipe dá vexame, você anima o reclame - dê de ombros para "essa gente que cultiva a hipocrisia" como bem disse o genial Noel (0 Rosa) - ele sem queixo e eu sem queixa: confesso que previ uma hecatombe ufanista, mas devo reconhecer que a xenofobia foi menos devastadora do que o previsto. E os turistas, hein?... enlouqueceram comprando tudo o que encontraram a preços astronômicos - tanto quanto os ingressos que, nas mãos de cambistas, funcionários das empresas patrocinadoras, amigos e parentes de políticos, rolaram frouxo...como de hábito.
Deu até para verter algumas patrióticas lágrimas (de crocodilo angustiado com a iminente perspectiva de ser caçado e virar bolsa ou sapato) quando, tomado pelo descuido, festejei pelos desvalidos/despossuídos/marginalizados/simplórios que chegaram ao pódio, alguns ao ouro - só na medalha, é claro - o ouro mesmo, continua nas mãos dos de sempre, dos coloninvasores que o levaram por séculos e dos recentes organizadores, sua família e amigos próximos - o que seria meritório, não fosse nepótico...mas...acorda, cara!... isto aqui é Brasil, se não fosse assim, não teria sido. E tudo correu bem (principalmente os atletas do 4 X 100 e outros mais nas pistas, além do mineiro Franck, mantendo o fogo alto na Caldeira, virando salvador da pátria no Aterro), enfim...parecia mesmo que estávamos no Primeiro Mundo...mas, convenhamos esse negócio de Primeiro, Segundo, Terceiro, Quarto Mundo tem lá suas relatividades, não é mesmo? E, nunca esquecer, os últimos podem ser os primeiros...ou versa-vice, não é mesmo, sinhô José de Lulalencar?
Verdade é que até o inverno chegou com cara de Hemisfério Norte. E, coincidência ou não, o céu voltou a ficar azul, o sol a brilhar, justo hoje pela manhã, dia posterior ao apagar da pira...que, 'pera lá, chegou a dar uma apagada, mas reacendeu de novo, até se extinguir no sopro gracioso da 'dupla dinâmica' que fechou os trabalhos...
Pouco importa se a delegação de Cuba (uma boa parte, alguns deram -se sumiço) se mandou um dia antes do fim do evento - e ainda assim ficou em segundo lugar no quadro de medalhas - cinco de ouro à frente do Brasil, que o presidente tenha magoado e se ausentado do encerramento (onde mesmo assim foi vaiado, tal qual o alferes noviciado e o sorridente governador aliado dos gracejos do chefe do executivo), se os USA, a despeito de ter mandado um bosta de um jornalista e seus times colegiais/universitários, deu um vareio no total de medalhas...mesmo com tudo isso "foi bonita a festa, pá"...o suficiente para encher de orgulho nossos conterrâneos carentes de algo para dar uma lustrada no combalido ego patriótico e elaborar a tristeza pelo lamentável acidente aéreo e a bandalheira no Planalto Central.
Vamos ver agora na sequência! Os bandidos decretaram o fim das férias! Será que fica a Guarda Nacional e dá conta? Será que vai aparecer verba para contratar mais os milhares de policiais extras que garantiram a calma?...difícil, mas tomara que não volte tudo à vaca fria do cruel dia a dia na cidade emPANada.
Bem, só tempo dirá!
Ontem à noite, vi da minha janela, uma singela vovó calçando suas PANtufas, com uma (x)(ch)ícara na mão, certamente se preparando para ir deitar-se debaixo das cobertas - e sonhar com os dias em que o Brasil fez bonito (com algumas ressalvas de chefes de torcida, cometaristas de ocsasião e outros PANcadões demenciais)!
Eu, aliviado, também me recolhi. Sonhei com outra coisa. Acordei e dei de cara com o real.
Hoje é "dia de branco". O melhor já passou!

*Um aviso importante: de hoje em diante, o nosso blog será para manifestações de todo tipo
crítico e tamanho - não necessariamente crônicas ou similares. Agora sim vai começar a festa
do sarcasmo, da ironia, da mordacidade. Uma frase basta! Mãos e mentes à obra!!! Haja humor,
Agamenon/Cassetas e todos os demais aliados da fanfarra, para suportar o peso da realidade psicotropicanalha que nos assalta (literalmente)! Avante, 'fuzileiros da fuzarca'!!!...'le jour de gloi(ri)re est arrivé'!

terça-feira, 24 de julho de 2007

Estou em meio ao PAN, acobertado por medalhas conquistadas - não por mim, mas pelos heróicos combatentes nos tatames e camas da vila olímpica, nas pistas e nos aparelhos, nas quadras e nos campos, enfim por toda cidade PANamericariocada.

Entramos na última semana de competições e já sonho em trafegar com as dificuldades de costume, mas sem a loucura histérica dos aficcionados do esporte.

Podem me acusar de falta de humor e espírito olímpico, mas não se trata disso - é que tudo que é demais, cansa e, principalmente, quando sabemos tratar-se, acima de qualquer outra coisa, de um jogo político de interesses - uma nuvem cinzenta que paira sobre qualquer ideal ou ideologia - aliás, após a famosa vaia, o vexame da torcida contra os juízes no judô, a legítima reação dos cubanos e tudo o mais, mostra bem que o espírito não é tão olímpico assim - quando ganhamos, tudo é festa, quando perdemos, a torcida resolve jogar objetos nos juízes e atletas...aí fica claro que o terceiromundismo, conceito criado para nos diminuir no teatro geofísico mundial, ainda tem suas razões para nos estigmatizar - e ratificado principalmente quando se manifesta contra outro país da mesma linha...sujeito a tantas intempéries sociais e políticas mas que, justiça seja feita, tem um magnífico plantel de atletas campeões.

É, aprender a perder ainda é o nosso 'calcanhar de aquiles'.

Talvez vocês pensem - e com razão - que o presente texto não tem lá muita graça, mas acho que falar sério é preciso - ninguém vive só de piadas e trocadilhos , não é mesmo?

E para não perder o tom, ouro, prata e bronze são metais cobiçados no PAN, mas ainda fico com os diamantes - eles são eternos!...e embora eu nunca os tivesse comigo, sonho com Lucy in the sky...ouço os Beatles, misturo com um bom samba de Cartola na voz de Marcos Sacramento - com certeza no ponto mais alto do pódium - e sigo firme rumo ao domingo 29 quando tudo será apenas a lembrança de certos dias de glória, outros de decepção, todos de confusão, mas que passarão a fazer parte da história do balneário olímpico.
Um dia direi para os meus netos: meninos, eu vi!...pela televisão! (nem que eu quisesse, os cambistas não me dariam outra opção).

Rio de julho, terça-feira chuvosa, 24/7/07

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Lançamento do Blog

Para o lançamento oficial do “Blog da blague”, seria necessário um dia pra lá de especial, uma data marcante no calendário caboclo – algo mais do que os finais demenciais do BBB e menos do que a parada de 7 de setembro, do que uma sonolenta sessão de quinta-feira(féria) na câmara (de tortura mental) ou do senado (dos reis do gado), dando ares de feira à falsa empáfia dos defensores dos valores amorais e dos bons(quais?) costumes – não tão costumeiros nestas bandas de cá.

Nada melhor, no caso, do que a sexta-feira 13 de julho de 2007, dia em que todos estarão voltados para o início do PAN do Brasil...o “blog da blague” está lançado e...

salvar-se, quem poderá?...só o tempo dirá!

Total PANdemônio (deu PANe na Zona Sul, na Barra...etc)!!!

Estou esPANtado! Tudo começou com as PANatenéias da Grécia Antiga e até chegar nos dias de hoje lá se vão séculos...e séculos...e séculos...seculum seculorum...amém!

Pois chegou pra valer!

Valha-me Zeus! (e que viva o PANteísmo no PANteão...que baita confusão!).

Tá danado! Estou PANicado! É um tal de PAN por tudo que é lado – é o trânsito entalado...e a PANtomima das ‘otoridades’, a ansiedade do noivinho alferes que espera, com ânsias, a ‘noividade’ – quase que desmaia, o pobre!

Enquanto isso, o caos se instalou/se instaurou na cidade noviciada. Ela precisou ser maquiada às pressas com pancake de asfalto, pó de fuligem, batom laranja...e otras cositas más...dizem que a noiva quer casar virgem de novo, pode?

E olha que nem começaram ainda os PANegíricos...quando então os espertalhões de sempre, os ‘atretas’ de ocasião, os políticos e dirigentes deitarão (falação) e rolarão (no verde dos gramados, no azul das piscinas, nas pistas, ginásios e estádios) – que haja PAN para tanto circo!

Estou azucrinado com tanto atrapalho! Sim, porque eu trabalho! E para ir e voltar é um calvário! Tudo pelo ben(mal)dito PAN, pelo PANachê de paciência que nos fazem engolir como se fôssemos gansos para ‘foie-gras’. Estão mexendo demais com os meus sais, com o meu suco PANcreático, com o meu saco!

É uma caixa de PANdora, onde se instala uma imensa legião de sarados (melhor do que de tarados, muito embora uma coisa não anule a outra) num evento PANsocial e/ou até mesmo PANsexual, pois que entre quatro paredes, na Vila Olímpica, alguns jogos menos públicos (e sem venda de ingressos dominada por cambistas), certamente serão jogados pelos briosos concorrentes de todas as raças...PANcrianças poderão ser geradas, nascerão com corpinhos já modelados, fome voraz e o espírito olímpico, é claro!

Estou emPANzinado de tomar café da manhã, almoçar e jantar só ouvindo e lendo a palavra PAN – é tudo uma grande PANqueca. E tome PANfleto! Tudo se cura com esta PANacéia (pós-pós-pós atenéia)...ou degringola de vez, o que é mais provável.

Saudades dos tempos da PANair, da PANam? Nem isso! Vade retro PANdemônio!

Tomara que não haja PANcadaria, problemas com a PANelinha do Alemão (o Complexo, não o simplório garota-propaganda de tudo – com sua pinta de galã do cinema mudo...e surdo para não ter que ouví-lo).

Até cair o PANo, muita água (do suor dos competidores, dos técnicos, cartolas, dirigentes um pouco mais sérios e políticos – a seriedade para esta classe não é um dos mais cultuados atributos) ainda vai rolar.

Talvez no final eu até sinta falta das delícias PANescas - vias asfaltadas, faixas pintadas, policiamento ostensivo (em certas ruas da Zona Sul, uma viatura em cada esquina, estamos em pleno “Primeiro Mundo”, por que será que em outros tempos a gente andava sem nenhuma proteção?) tudo funcionando na cidade ‘made up’, o som tranqüilo da flauta de PAN (argh!) ecoando pela metrópole rediviva – pode ser até que continue, pero no lo creo – passados discursos, máquinas e premiações, restarão algumas medalhas nos peitos varonis e nós, novamente, expostos às agruras da cidade do Cara de Cão...destroçada, esburacada, suja, violenta, indefesa...que ainda não sucumbiu pela pacata natureza pujante...e olha que o mar tem planos...

Espero que eu resista até o fim, que não tenha ficado meio PANcada, senão totalmente PANPAN!!!

Por via das dúvidas (ou por dúvida das vias), fica aqui lavrado este registro, escrito em PAN, quero dizer SÃ consciência

Boa sorte para nós!!! Que os dias não nos sejam tão PANtagruélicos!

P.S.:

Já quanto à atitude pré-conceituosa (porque ele nem bem conceituou) do tal ‘foca’ PANaca norte-americano de sobrenome Neuendorf (êta nomezinho bom pra um neo-nazista!), penso que ele perdeu a oportunidade de se emPANturrar de feijoada, samba, caipirinha aqui no ‘Congo Brasa’ para depois voltar para a Sibéria ianque onde ele adora ficar hibernando a maior parte do ano, qual um pingüim de geladeira GE.

E olha, ô idiota, só para clarear suas idéias nefastas, foi lá no seu ‘sweet home of the brave’ que a seleção de basquete do Brasil (não a do Congo, bobalhão) deu um vareio no ‘invencível dream team’...hahahaha!

E cuidado!Não vá pro Congo confundir Brazzaville com Brasília - o pessoal lá tem menos paciência do que nós! Vai estudar, ô troglô – e, se possível, entrar para um bom curso de humor – mire-se no seu presidente, talvez seja um bom começo!

Só mais uma coisinha: tenho lá minhas dúvidas se o spray higienizador que você tinha na sua sala não era para atenuar seus flatos fedorentos decorrentes da péssima ‘fast food’ que vocês, ‘seres superiores’ vivem exportando, envenenando gente mundo afora – isto para não ir mais adiante e aventar a hipótese de você ter se borrado nas calças e não estar agüentando seu próprio cheiro...

Não há vaga para bestas no ‘blog da blague’ – você está fora, não tem graça nenhuma!!!

Tá vendo só?! É nisso que dá querer " tratar burro à PAN de ló"!!!